Na sequência de denúncias de uso do programa Pegasus para espionar jornalistas, ativistas e funcionários públicos, e mais recentemente com uma ação judicial da Apple e sanções dos EUA, Israel decidiu limitar o número de países que podem comprar o software espião. A lista foi reduzida de 102 para 37 e o Brasil é um dos excluídos.
No início de novembro, o Departamento de Comércio dos EUA inclui o NSO Group, de Israel, entre empresas bloqueadas, por entender que o software espião “permitiu que governos estrangeiros conduzissem a repressão transnacional, que é a prática de governos autoritários que visam dissidentes, jornalistas e ativistas fora de suas fronteiras soberanas para silenciar a dissidência”.
O governo brasileiro chegou a preparar a compra desse programa, por meio de licitação do Ministério da Justiça – mas a própria fornecedora desistiu da disputa depois de denúncias na imprensa. Com a redução na lista, basicamente apenas países europeus e os EUA foram mantidos. O Brasil foi cortado junto a países como Marrocos, México, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Vale lembrar que a Apple está processando a empresa israelense por espionar usuários do iPhone. Em 2019, ela também foi processada pelo Facebook (agora Meta) por hackear o WhatsApp.
* Com informações do Silicon Angle e da Al Jazeera
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