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O governo federal lançou o “Guia sobre Usos de Dispositivos Digitais: Crianças, Adolescentes e Telas”, para orientar famílias, educadores e a sociedade sobre os impactos do uso de tecnologias digitais por crianças e adolescentes.
O material, desenvolvido em parceria com a Unesco, oferece recomendações baseadas em evidências científicas para promover um uso saudável e seguro das telas, além de alertar para os riscos associados ao consumo excessivo de dispositivos digitais.
O guia destaca que a relação de crianças e adolescentes com o ambiente digital é uma realidade cada vez mais presente, mas que precisa ser mediada de forma responsável. A publicação aborda desde os riscos à saúde física e mental até as oportunidades educacionais que as tecnologias podem oferecer, sempre com foco no melhor interesse da criança e do adolescente.
O documento traz uma série de orientações práticas para famílias, escolas e empresas. Em especial, destaca o tipo de uso, ou não, em cada faixa etária.
O guia sugere zero tela para bebês até dois anos, exceto para videochamadas com familiares, sempre com a presença de um adulto. Para crianças de 2 a 6 anos, recomenda-se o uso limitado de telas, priorizando conteúdos educativos e interações presenciais.
No caso de crianças de 6 a 11 anos, o uso de dispositivos digitais deve ser moderado e supervisionado. O guia recomenda evitar a posse de smartphones próprios e o acesso a redes sociais e aplicativos de mensagem. Jogos digitais devem ser escolhidos com cuidado, priorizando aqueles que promovam aprendizados e interação familiar.
Para os adolescentes, de 12 a 17 anos, o guia sugere uma mediação familiar mais ativa, especialmente em relação ao uso de redes sociais e jogos digitais. É destacada a importância de que seja observada a classificação indicativa e de utilizar ferramentas de supervisão parental.
O guia alerta para os riscos do uso excessivo de dispositivos digitais, que podem incluir atrasos no desenvolvimento cognitivo e da linguagem, problemas de saúde mental, sedentarismo, obesidade e dificuldades de sono. Além disso, o documento destaca os perigos do ambiente digital, como exposição a conteúdos impróprios, cyberbullying, assédio sexual e desinformação.
Um dos pontos destacados no guia é a importância da mediação familiar. Os adultos são apontados como modelos de comportamento, e o uso excessivo de telas por parte dos pais pode influenciar negativamente o comportamento das crianças. O documento sugere práticas como estabelecer limites de tempo de uso, promover atividades ao ar livre e manter uma comunicação aberta sobre os benefícios e riscos das tecnologias.
O guia também traz orientações para escolas e empresas. No ambiente escolar, recomenda-se evitar o uso de dispositivos digitais para fins não pedagógicos e promover atividades que estimulem o pensamento crítico sobre o uso das tecnologias. Já as empresas são incentivadas a desenvolver aplicativos e jogos que respeitem os direitos das crianças e adolescentes, evitando práticas manipulativas e garantindo a privacidade dos usuários.
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