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Os dados abertos representam um desafio para o governo, principalmente, no que tange à privacidade e à conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados.

O primeiro passo, contudo, é entender que dados abertos são aqueles que podem ser livremente usados, modificados e compartilhados por qualquer e um para qualquer propósito, conforme apontou Daniel Panizzo, engenheiro de soluções para analytics da Oracle..

Os dados abertos têm de estar disponíveis, além de ser acessíveis, reutilizáveis, distribuíveis e contar com uma participação universal. E eles podem ser de naturezas distintas como cultural, estatístico, clima, científico, financeiro e ambiental.

“o governo é um dos grandes produtores de dados no mundo e de dados muito ricos”, assinalou Panizzo, ao explicar que a Parceria Governo Aberto é baseada na ideia de que um governo aberto é mais acessível, mais responsivo e mais responsável pelos cidadãos e que melhorar o relacionamento entre as pessoas e seu governo tem benefícios exponenciais de longo prazo para todos.

Panizzo defendeu que dados abertos imprimem mais transparência, valores social e comercial e aporta uma governança participativa. Mas ressaltou a necessidade de privacidade e proteção de dados. Muitos casos de violações e de brechas de segurança ocorrem, segundo ele, por falta de atualização de software, sendo muitas deles já disponíveis para baixar.

“Banco de dados é apenas um dos ativos organizacionais no ciclo de vida do tratamento de dados pessoais. A Oracle apresentou em 2018 os bancos de dados autônomos que trazem automação completa e reduz o tempo com administração no dia a dia”, completou.

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