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O Brasil retornou ao ranking dos cinco países que mais sofrem ataques ransomware, ocupando a quarta posição, ficando atrás de EUA, Japão, Taiwan e à frente da Turquia, como revela o relatório Fast Facts de junho, da Trend Micro. A média de ataques ficou em torno de 1 milhão, depois do salto registrado em março, de 2,5 milhões. 

As grandes empresas são as preferidas dos cibercriminosos, que só neste primeiro semestre já realizaram cerca de 8 milhões e 32 mil ataques desse tipo em todo o mundo. Lembrando que, ano passado, foram identificados, ao todo, 14 milhões de ataques ransomware.

O Brasil manteve a liderança do ranking de ameaças de extorsão por e-mail, incluindo os de cunho sexual, levando em consideração os endereços de IP únicos, seguido pelos Estados Unidos e Índia. Notavelmente, México e Alemanha entraram no top 10 do ranking, em junho. Entretanto, vale destacar a redução dos registros, em todos os países, em relação ao mês anterior.

A tendência de alta no número de ataques cibernéticos, observada até março, começou a oscilar a partir de abril, quando teve ligeira queda, subindo um pouco em maio e caindo novamente em junho, quando foram detectadas um pouco mais de 11,4 bilhões de ameaças, sendo a grande maioria – 7,8 bilhões – via e-mail (68% das ameaças detectadas). O top 5 de países mais atacados por e-mail não sofreu alteração em junho, com os Estados Unidos (29,9%) permanecendo como principal alvo, seguidos pela China (14,1%), Japão (7%), Alemanha (5,2%) e Rússia (4,7%).

Nestes seis primeiros meses do ano, a Trend Micro bloqueou, ao todo, 63,7 bilhões de ataques cibernéticos. Em 2021, o total foi de 94,2 bilhões de tentativas, o que já demonstra a tendência de crescimento. As famílias de malware com maior atividade em junho foram: Emotet, Webshell, Coinminer, Powload e Dloader.

No Brasil, o setor governamental continuou sendo o mais alvejado pelos criminosos digitais, em junho, seguido pelas áreas de Educação e Indústria. Os segmentos de Seguros e Saúde também ficaram na mira dos atacantes.

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