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Os reguladores da União Europeia determinaram que a Meta, dona do Facebook, Whatasapp e Instagram, não pode exigir que os usuários concordem com anúncios personalizados com base em sua atividade digital. A informação foi publicada na última terça, 6 de dezembro, pelo Wall Street Journal. 

Segundo o WSJ, a decisão foi aprovada na segunda-feira por um conselho que representa todos os reguladores de privacidade da UE e pode limitar os dados que a Meta pode acessar para vender esses anúncios, acrescentou o relatório. 

O conselho determinou que a lei de privacidade da UE não permite que as plataformas de mídia social da Meta, como Facebook e Instagram, usem seus termos de serviço como justificativa para permitir publicidade com base no que os usuários tocam e assistem em seus aplicativos, de acordo com o relatório.

As decisões, que ainda não foram divulgadas publicamente, não ordenam diretamente que a Meta mude as práticas, mas pedem que a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda (DPC) emita ordens públicas que reflitam suas decisões, juntamente com multas significativas, disse o relatório. A sede europeia da Meta está sediada na Irlanda.

“Nós nos envolvemos totalmente com o DPC em suas investigações e continuaremos a nos envolver com eles enquanto finalizam sua decisão”, disse um porta-voz da Meta.

Durante anos, as plataformas de mídia social da Meta permitiram que os usuários optassem por não receber anúncios personalizados, que são direcionados após a coleta de dados sobre o comportamento e as escolhas do usuário em outros aplicativos e sites. Mas a decisão da UE também pode prejudicar a capacidade da Meta de segmentar anúncios com base na atividade do usuário dentro de seus próprios aplicativos.

As novas regras de privacidade da Apple, que limitam os anunciantes digitais de rastrear usuários do iPhone, também foram um golpe para o pai do Facebook. As ações de empresas que dependem de publicidade digital, incluindo Snap e Pinterest, caíram 7,9% e 4,3%, respectivamente.

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