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Uma pesquisa da consultoria KPMG com 1.000 respondentes brasileiros, de todas as regiões e classes sociais, indica que a grande maioria abre mão da privacidade de dados em troca do benefício correto. Só 15% disseram não aceitar qualquer compartilhamento de dados em troca de promoções. 

Segundo o estudo “Qual o futuro da proteção de dados no Brasil?” a privacidade é uma preocupação que escala com a idade. Segundo o estudo, no público de 16 a 24 anos, 54% defendem limites ao monitoramento de sites e redes sociais, proporção que sobe para 65% entre 25 a 44 anos; para 69% entre 45 e 59 anos; e chega a 87% do grupo acima de 60 anos. 

Da mesma forma, a aceitação de uma troca entre as informações pessoais coletadas e a oferta de produtos e serviços varia com a idade. Enquanto 49% de quem tem menos de 24 anos considera essa troca válida, a proporção fica entre 46% e 45% no grupo 25-44 e 45-59 anos, respectivamente, sendo de apenas 33% entre quem tem mais de 60 anos. 

A situação varia conforme o benefício. Por exemplo, 59% dos entrevistados dizem permitir que um aplicativo saiba a sua localização de forma a indicar qual o melhor caminho para alcançar determinado destino. E somente 15% indicaram que não aceitariam trocar dados por descontos ou promoções. 

Assim, 60% dizem que gostariam que assinaturas de serviços fossem automaticamente transferidas em caso de roubo do cartão de crédito. Enquanto 55% queriam que cadastros fossem automaticamente atualizados após uma primeira entrega de dados. 

Ou ainda, 44% indicam que os bancos deveriam monitorar as finanças dos clientes para oferecer promoções. E 27% permitiriam o compartilhamento de dados com todas as empresas das quais são clientes para ter experiências alinhadas ao estilo de vida. 

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